quinta-feira, 3 de junho de 2010

Meu desespero grita pelos cabelos. Minha alma está sombria, ela procura por um fio de luz, mas só enxerga águas derramadas, vem caem de dois rios lamentados.
O meu tato, não é mais o mesmo, nem minha palavra, meus dedos escorregam por peles não desejadas, minha voz chama por outro nome.
Tenho procurado passos, mas só acho pegadas, tenho procurado respostas, mas continuo com perguntas.
Se me pergunto um caminho, só sei um. Aquele que é impossível de ter a verdade.
Por que sempre que procuro a verdade, eu me lembro daquela velha frase que diz: "não existe nenhuma verdade absoluta", eu entendo perfeitamente o significado disso.
Uma mentira é verdade pra quem acredita nela, e uma verdade pode ser mentira pra quem não acredita nela.
Confiamos, acreditamos, e estamos satisfeitos?
Não... (suspiro)
Não estamos.
E sozinha, eu penso naqueles dias de agonia, e nesses dias de agonia, eu sozinha estava de novo.
Pedi uma mão, mas não recebi nada, pedi um abraço, uma palavra, um canto, um colo. O que eu tive?
[...]
Como posso perdoar? Como posso aceitar de volta?
Se a verdade só me faz ir embora...
Talvez eu queira ir. Por não querer passar por cima da minha integridade, por não apostar no errado sem saber se ele é certo.
Pessoas erram por serem humanas, mas elas erram com tanta frequência? ERRAM!
E por que então, eu não aceito?
Olho pra trás, e vejo um rio de coisas lindas...
Olho pra frente, e só tenho a visão de um espelho, refletindo a face do desespero.

Um comentário:

Emely disse...

eh sao momentos mto parecidos q vivemos... entao so nos restam as palavras!