terça-feira, 7 de abril de 2009

É mole?

Tava lendo uma revista, que fala sobre sofrimento das pessoas que moram em países desenvolvidos.
Cheguei a uma conclusão, só sofro se for na Inglaterra.
Vou sentar no Café Boheme, reclamar da vida, dos meus cabelos lavados com Hedken, e das minhas unhas que não estão com o esmalte Channel e depois passearei pelas ruas charmosas de Londres. Olharei o Palácio Buckingham, imaginarei como vivia a monarquia e suas regalias, vou admirar alguns monumentos e lamentar o clima friozinho e gostoso, rs.
Depois, fumarei um cigarro, só porque estarei no centro do mundo, pegarei o metrô, que foi o primeiro a ser construido, chegarei no melhor hotel da cidade, e dormirei pensando que no outro dia irei para Liverpool, só porque os Beatles saíram de lá. Vou ver televisão e avistar as últimas modas que vão ser tendência, depois darei uma conferida nas baladas.
Ai que sofrimento!

Pergunta?


-Ter a sensação de que estou ficando velha?

Não, ainda me olho no espelho e faço caretas pra ver quantas rugas ainda tem por vir na minha pele. Algumas marcas de expressão já estão cheias de propostas para o futuro, e a textura seca, alerta a um cuidado para uso de produtos de beleza. Até então, estarei usando outros mecanismos: Prazer e sexo.
Obrigada pela pergunta.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Por mim. Eu.

Como texto algum pode começar com uma palavra de negação, venho a declarar que: "nenhum texto que não seja de minha autoria."

As pessoas tem sensibilidade e criatividade de escrever sobre si ou sobre qualquer assunto banal que lhe interesse, claro que muitos autores conseguem capitar sentimentos resguardados das pessoas, a intenção deles é essa, principalmente aqueles que falam de situações corriqueiras. Ler é excelente, eu amo, acredito que a leitura nos inspira e aprimora conhecimento.

É muito legal quando lemos ou criamos adjetivos em forma de figura de linguagem, a leitura fica divertidíssima, mas como sempre, meus pensamentos só vem quando eu estou deitada, quase dormindo, fico idealizando mil coisas na minha vida, e não tenho tempo de mudar minhas palavras pra que elas fiquem interessantes aos olhos do leitor. Minha mãe me deu um bloco de notas, justamente pra eu anotar tudo, enquanto fico semi-acordada, no outro dia acordo, leio e tento por tudo no lugar (assim como estou fazendo com isso).

Falando em adjetivos, mãe etc... Ela sempre diz que sou muito grotesca na minha forma de relacionar, sempre diz que eu estou sempre na defensiva, além disso me chama de orgulhosa, intensa, muuuuito intensa, líder, mas com um coração gigante, apesar de aparentar frieza, ela diz que meu forte é ser 8 ou 80, pois eu divido tudo e todos, geralmente uso minha educação como arma de primeira linha, sempre digo que não existe nada melhor do que ser cordial, assim todos serão, (acredite, essa é minha arma contra mim mesma). Sou extremo bicho do mato, calada, envergonhada.

Uma vez uma mulher me disse que os animais eram os únicos seres verdadeiros, pensei muito sobre isso. Eles são os únicos seres vivos que são extintivos, quanto nós seres humanos precisamos primeiros ser indutivos e racionais e poucos extintivos, claro que exitem muitas pessoas que agem com a sua emoçãom mas logo em seguida, usamos a indução e racionalizamos.Todo os seres são tão diferentes, que cabe a si enteder sua realidade. A verdade é um espelho que se quebrou em muitos pedaços.

Por isso que o racional é algo que vem de todo o conhecimento, indução vem das crenças, e o extinto é completamente primitivo, mas desde que o homem é homem, ele conseguiu racionalizar todo tipo de pensamento, seja ele primitivo ou não, inteligência vai sendo adquirida com o tempo.

Falando sobre o homem, por que não falar de família? Nunca fui a garotinha do papai, nem a princesa da mamãe, na verdade fui criada com uma família que se divide em 5 militares, 1 músico, 2 mulheres que amam a arte e a cultura e que apoiam qualquer tipo de divergência onde a cultura bate de frente com o sistem, esses miliares e músico, são meus tios, e essas duas são minha vó e minha mãe. Sempre ouvi dizer que a minha criação foi muito espiritual e cheia de musicalidade, mas cheia de malucos, todos tem uma história bem excentrica pra contar, haha.Não é a toa que a minha vó diz que somos a família buscapé com origem hippie e meio rock in roll. Agradeço minhas raízes, são bem fortes e grudadas ao solo.

Todo mundo nasce com um dom, seja lá ele divino ou físico, não nasci com uma voz linda para cantar, nem com dedos mágicos para tocar, minha letra não é das melhores, minha coordenação motora é ruim, apesar de ser ambidestra, mas nasci com desejos, sonhos, e com uma mediunidade forte e com uma fé enorme, amo filosofias, escrever e músicas são minhas artes prediletas, leitura científica, qualquer coisas sobre existencialismo, é meu forte, além de amar a natureza e aprecia-la de todas as formas possíveis.

Eu não poderia terminar qualquer diálogo meu, comigo mesma, sem pelo menos analisar meus defeitos e meus fortes, me conforta muito a auto-análise, tudo isso me mostra mais uma vez que a mente do ser humano é como o universo, imenso com várias ramificações, onde chegamos e não chegamos a lugar algum. O limite da sabedoria, curiosidade e liberdade está até onde Deus permite.


(contém erros de português). heheh