quinta-feira, 12 de junho de 2008

li sobre.


Há outras razões para se estudar drogas psicodélicas.Embora menos "médicas", elas se relacionam com saúde e bem-estar.A principal entre elas é a semelhança entre estados psicodélicos e religiosos.Fiquei impressionado com as descrições "psicodélicas" de práticas de meditação intensiva em algumas tradições budistas.Devido ao fato que essas escrituras não mencionam drogas e que os estados parecemsimilares aos obtidos com uso de drogas psicodélicas, suspeitei que pode haver umamolécula psicodélica natural no cérebro, ativada por meditação profunda.Fui levado à glândula pineal como uma possível fonte de componentes psicodélicos produzidos sob certosestados mentais e físicos anormais.Essas condições incluiriam limiar da morte, nascimento, febre elevada, meditação prolongada, jejum e privação sensorial.Esse minúsculo órgão - o "assento da alma" ou "terceiro olho" para os antigos - deve produzir DMT ou substânciassimilares com simples alterações químicas em um bem conhecido hormônio pineal,a melatonina, ou em um importante componente químico cerebral, a serotonina. Talvez seja o DMT, liberado pela pineal,que abre o olho da mente para realidades espirituais ou não-físicas.A glândula pineal também exercia uma fascinação em mim porque ela se torna visível pela primeira vez nofeto humano 49 dias depois da concepção [geração do embrião]. Essa também é a ocasião quando o sexo do feto se tornaclaramente distinguível. 49 dias, segundo diversos textos budistas, é quanto tempo leva para a força vital de alguémque morreu entrar na próxima encarnação.Talvez a força vital de um humano entre no feto após 49 dias através da pineal.E ela deve deixar o corpo, na morte, pela pineal. Essa ida e vinda deve ser acompanhada pelaliberação de DMT pela pineal, mediando a consciência desses fenômenos incríveis.

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